Segundo a análise mais recente da evolução dos investidores na B3, no fechamento do último trimestre de 2022, dos 17,1 milhões de investidores em renda fixa, 11,7 milhões possuem CDB em seus portfólios. Este número representa um aumento de 12% em relação ao ano anterior, com um saldo total de R$ 712,3 bilhões e um saldo mediano de R$ 6 mil.
No entanto, é importante ter cautela ao considerar esse produto tão popular na renda fixa. Em especial, é crucial desconfiar de rendimentos acima da média, visto que instituições financeiras menores ou com maior risco de crédito normalmente precisam oferecer remunerações mais altas para obter financiamento, o que implica em um aumento do risco para o investidor.
Além disso, é fundamental compreender o significado de “render 100% do CDI”. Em resumo, quanto maior o retorno do CDB, menor o banco, e vice-versa. Bancos menores geralmente oferecem taxas mais altas, mas também apresentam um risco de crédito maior. É essencial estar atento às limitações impostas pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) ao investir em CDBs, uma vez que o valor máximo garantido pelo FGC é de R$ 250 mil por CPF em cada instituição financeira.
Outro aspecto relevante é a cobrança do Imposto de Renda sobre os CDBs, que segue uma tabela regressiva conforme o prazo da aplicação. Investimentos de curto prazo podem sofrer uma tributação de até 22,5% sobre o rendimento, enquanto aplicações de longo prazo têm uma alíquota menor.
É importante ressaltar que a rentabilidade do CDB pode ser afetada pela taxa Selic e pelo CDI vigentes. Uma desvantagem do CDB é a possibilidade de valor mínimo elevado para a compra de um título, podendo chegar a R$ 50 mil em algumas opções.
Por fim, ao escolher um CDB para investir, é essencial considerar a relação entre liquidez e rentabilidade. Investimentos de longo prazo tendem a oferecer retornos mais atrativos, mas requerem um comprometimento maior de tempo. Avalie suas necessidades financeiras e objetivos ao optar por um CDB, levando em conta suas características e benefícios, como segurança, ausência de taxas, liquidez, rentabilidade e diversidade de opções disponíveis no mercado.
Como uma das editoras do blog “VALOR A RECEBER”, minha jornada como profissional de comunicação começou com minha formação em Jornalismo pela UNIP e em Rádio e TV pela UNIMONTE. Com um fervoroso interesse em decifrar os intricados mistérios das finanças e da economia, minha missão é oferecer insights perspicazes e dicas práticas para capacitar nossos leitores a administrar seu dinheiro com mais eficiência. Estamos empenhados em tornar o mundo financeiro mais acessível e compreensível para todos, enquanto exploramos as nuances e oportunidades que ele oferece.