Quem tem dinheiro na caderneta de poupança deve declarar o Imposto de Renda 2024? Muitas pessoas se interessam por essa questão, uma vez que a caderneta é o produto financeiro mais utilizado pelos brasileiros, de acordo com a pesquisa Raio X do Investidor da Anbima.
Segundo o estudo, 26% da população brasileira, equivalente a cerca de 52 milhões de pessoas, aplicam suas reservas financeiras na poupança. Enquanto isso, outros tipos de investimento, como títulos do Tesouro Direto, fundos, ações ou criptomoedas, têm índices menores de utilização, cada um com menos de 5% entre os brasileiros.
Apesar de muitos associarem a poupança apenas às pessoas com menos recursos, a pesquisa mostra que é a classe A/B que utiliza mais esse produto financeiro, seguida pela classe C e depois pela D/E.
Diante disso, voltamos à pergunta inicial: quem aplica na poupança deve declarar o Imposto de Renda? A resposta é: depende.
Segundo as regras da Receita Federal, os rendimentos da caderneta de poupança são isentos, mas o dinheiro investido na aplicação faz parte do conjunto de bens da pessoa. Assim, considerando apenas a poupança, o contribuinte só precisaria declarar se: recebeu mais de R$40 mil em rendimentos isentos, não tributáveis ou tributação exclusiva ou se tem bens e direitos com valor superior a R$300 mil.
Essas são as regras do Imposto de Renda 2023, pois as regras para 2024 ainda não foram divulgadas.
Para declarar a poupança no Imposto de Renda, é necessário informar o saldo na ficha de “Bens e Direitos” e declarar os rendimentos da caderneta na ficha “Rendimentos isentos e não tributáveis”. Também é essencial seguir fielmente o informe de rendimentos da instituição financeira para evitar possíveis desencontros de informações, o que poderia levar o contribuinte a cair na malha fina.
A poupança não precisa ser declarada no Imposto de Renda se o saldo das contas for inferior a R$140 ou se a pessoa estiver desobrigada de declarar, por não se enquadrar em nenhuma condição de obrigatoriedade.
Como uma das editoras do blog “VALOR A RECEBER”, minha jornada como profissional de comunicação começou com minha formação em Jornalismo pela UNIP e em Rádio e TV pela UNIMONTE. Com um fervoroso interesse em decifrar os intricados mistérios das finanças e da economia, minha missão é oferecer insights perspicazes e dicas práticas para capacitar nossos leitores a administrar seu dinheiro com mais eficiência. Estamos empenhados em tornar o mundo financeiro mais acessível e compreensível para todos, enquanto exploramos as nuances e oportunidades que ele oferece.