O prazo para resgatar valores esquecidos em bancos e instituições financeiras encerra hoje. Segundo dados do Banco Central, há uma quantia de R$ 8.594.817.934,99 bilhões disponível para ser resgatada pelos cidadãos brasileiros.
Cerca de R$ 6,6 bilhões pertencem a 41 milhões de indivíduos, enquanto R$ 2 bilhões estão vinculados a 3,6 milhões de empresas.
O sistema revela que a maioria dos beneficiários têm direito a valores de até R$ 10, representando 63% do total. Entre R$ 10,01 e R$ 100 estão 25% dos beneficiários, e de R$ 100,01 a R$ 1 mil estão 10% dos clientes. Menos de 2% têm a receber mais de R$ 1 mil.
Para verificar se há valores esquecidos em seu nome, é preciso consultar o sistema informando CPF e data de nascimento. No caso de empresas, bastar fornecer CNPJ e data de abertura do negócio.
Se valores forem identificados, é possível solicitar a devolução, com a transferência sendo realizada via Pix. Em casos de impossibilidade de realizar a solicitação online, a comunicação direta com a instituição é necessária para combinar a devolução.
Para resgatar valores de pessoas falecidas, é fundamental ser herdeiro(a), testamentário(a), inventariante ou representante legal. A instituição será capaz de orientar os documentos obrigatórios para o resgate.
Para aqueles que não conseguirem sacar os valores dentro do prazo, ainda restam duas oportunidades adicionais. A lei recentemente sancionada estipula um prazo de 30 dias após a publicação para o resgate dos valores. Caso não realizem a solicitação, os recursos serão direcionados para o Tesouro Nacional.
Após o prazo estabelecido, o Ministério da Fazenda divulgará um edital com os valores recolhidos, concedendo mais 30 dias para novas solicitações. Aqueles que ainda não resgatarem os valores terão seis meses adicionais para buscar judicialmente a devolução, após os quais os valores serão retidos pelo governo de forma definitiva.
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